O pequeno e médio empresário no Brasil, como um todo, é desamparado. Uma vez que encontra barreiras e dificuldades com altos custos financeiros, seja pela carga tributária, burocracia, ou ainda, pela complicada legislação.
Apesar disso, é notório que, nesse momento de retomada de economia, se sairão melhor os empresários que enxergarem a necessidade de reestruturação e alinhamento da gestão, visando a segurança nos negócios, revisão de passivos e, sustentabilidade estrutural.
Considerando preliminarmente uma REVISÃO DE CARGA TRIBUTÁRIA, que requer muito cuidado na sistematização ante a classificação tributária da empresa, buscando enquadrá-la na menor tributação possível, sem infringir a legislação, aferindo custos, margens e preços.
Da mesma forma, no que tange ao PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO, implicando na análise dos benefícios legais, evitando pagamentos indevidos ou desnecessários, multas ou autuações.
No tocante ao ENDIVIDAMENTO FISCAL, vem onerando a classe empresarial, pois em vista do aperto na economia, redução do faturamento, aumento de custos e redução de margens, levam a grande maioria das empresas a endividarem-se e, em alguns casos, entendendo-se inviáveis, acreditando terem acumulado dívidas impagáveis. Além de que o fisco vem fechando o cerco com medidas coercitivas, como protesto, restrições e execuções, deixando o empresário sem saída.
Contudo, o acesso ao Judiciário, com o fim de corrigir ilegalidades, é direito do contribuinte, garantido pelo princípio da segurança jurídica e devidamente reconhecido pelos Tribunais Superiores.
Considerando ainda que, o débito fiscal/tributário pode ser reduzido em até 70% e parcelado à razão de pequeno percentual do faturamento, de forma à ser suportado pelo fluxo de caixa, tornando viável o pagamento do débito.
Não se esqueça de AVALIAR SUA ESTRUTURA sistematicamente, e buscar o ponto de equilíbrio entre receitas e despesas, mantendo a empresa sustentável. Outra ponderação de extrema importância, é traçar um PLANO ESTRATÉGICO, conhecendo suas deficiências e potencialidades, seu mercado, definir um plano de ação e um projeto para alcançá-lo, no propósito da manutenção e crescimento da empresa.
Lembre-se ainda, que você vai precisar de uma REVISÃO DE PASSIVO, ou seja, avaliar o seu endividamento e, se necessário, pôr em prática um plano de revisão do passivo oneroso, como forma de revitalização e reestruturação da empresa. Esta revisão não necessariamente há de ser judicial, a assessoria deverá avaliar e eleger a melhor estratégia para chegar aos melhores resultados, traçando uma redução de débitos e o reescalonamento, permitindo a manutenção da saúde financeira da empresa.
Revise também sua OPERAÇÃO, estando atento aos pontos positivos e negativos, que muitas vezes o empresário, envolto em tantos problemas deixou passar despercebido ou não pode aproveitar. Nesse sentido, se faz necessário buscar Assessoria Empresarial e Jurídica e, se as duas assessorias estiverem alinhadas em uma única estrutura, terá um melhor resultado ante as decisões e uma maior eficácia nas medidas.
Por fim, este tipo de solução deve ser aplicada, tal como o fazem as grandes corporações, em gestão de passivo financeiro e fiscal/tributário, elaboração e revisão de contratos, seja para o credor ou para o devedor, avaliação de viabilidade econômica e aplicação de medidas de correção de curso, de forma a promover a reestruturação e revitalização da empresa.
De toda forma, toda turbulência pode ser superada se a empresa estiver bem assessorada.